domingo, 22 de junho de 2008

Sonho meu (literalmente)

Reabriram o Estação Icaraí. Não era mais Estação - era aparentemente cinema "de arte", mas com mais cara de comunitário, como se as pessoas tivessem se reunido e, em cooperativa, reaberto lá mesmo. E todo o clima da galeriazinha mudou, ficou muito mais animado, interessante. Pensei que a moça que trabalha numa pequena lojinha, muito bonita, cheia de badulaques e penduricalhos (de brincos a móbiles, tudo com cara de customizado), iria ficar bem feliz de ter aquela galera ali, mais público.
Entrei na ante-sala, e era bem branca, mais apertada; pude ver rapidamente um anúncio numa porta: Banheiro = R$ 2,40 (as pessoas costumavam muito ir ao Estação só prum xixi básico).
Não quis ficar ali, e eis que alguém me puxa e me guia por uma espécie de tubulação de ar, sei lá, estas típicas de filme, quando o cara tá fugindo de alguém. Só que a do meu sonho era no chão, muito empoeirada e com teia de aranha. A pessoa que estava na minha frente passou primeiro, mas mesmo assim tive de encarar uma enorme teia, com insetos mortos, e quis sair dali.


xxx

Tubulação, passagem estreita, ruela de favela (rimou). Estava andando por uma quando, de repente, vejo sangue no chão. "Meu Deus, alguém acabou de morrer por aqui", e eu quase pisei na poça. Perigo. Resolvo voltar de onde vim, e vejo de relance um anúncio na parede sobre uma gráfica no Centro.
Vou andando por um corredor estreito, aliás com teto, até que chego na tal gráfica por trás. Como se fosse uma laje, o lugar em que estou fica no alto, dentro da loja (que é bem grande), mas não vejo como descer. E as pessoas devem estar se perguntando: "de onde veio esta garota?"

Um comentário:

Victor disse...

não sei se já aconteceu com você, mas em seus sonhos, os locais familiares que você imagina são realmente iguais aos da "vida real"? porque comigo eu tenho realmente a sensação de estar lá, em determinado ponto da cidade, por exemplo, mas tem algo que é totalmente diferente. a arquitetura, o clima, a urbanização...