quinta-feira, 30 de outubro de 2008

To Forgive

Ten times removed
I forget about where it all began
bastard son of a bastard son of
a wild eyed child of the sun
and right as rain, I'm not the same
but I feel the same, I feel nothing

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again

I sensed my loss
before I even learned to talk
and I remenber my birthdays
empty party afternoons won'tcome back

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again

I forget to forget me
I forget to forget you see
nothing is important to me
I knew my loss
before I even learned to speak
and all along, I knew it was wrong
but I played along, with my birthday song

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again


Smashing Pumpkins (Mellon Collie and the Infinite Sadness)

***


Eu tinha esta música escrita numa porta do meu quarto. Hoje o sonho foi mais ou menos neste clima... uma festa de aniversário esvaziada... :)


***

Update 5/11: Mais sonhos sobre meu aniversário: um buffet bem vazio, surpresa pra mim (e o pensamento de "ah, por isso tinha sonhado com o meu aniversário!"); e uma confusão de datas - tava crente que era 19 de janeiro, mas depois bati na testa e percebi que o dia era 19 de novembro.

domingo, 26 de outubro de 2008

Angústias

Estou no apartamento da minha avó, em 3 ocasiões. Na primeira, a reforma acabou (ou está a ponto de), ela voltou e diz que não dará mais dinheiro pras obras. "Se sua prima quiser dois celulares, eu dou. Mas não dou mais um centavo pra esta obra". Eu fico puta, porque a minha mãe tava gostando tanto de fazer a reforma, e ela vem com uma dessas...
Dali vamos à UFF, e eu ligo pro Alex pedindo "aquele livro do pano rosa de bolinhas, o mesmo de uma saia e uma blusa minha, sabe?". O mar se estende até quase a porta do prédio; eu olho pela janela e tudo é sol, mar, a baía de Guanabara e um transatlântico imenso que vem entrando, ao lado dum barquinho-motor.
E então eu visto uma bóia salva-vidas, fico parada numa espécie de pequena plataforma de concreto no nível da água esperando o navio, porque minha mãe comprou passagens e vamos viajar pelo mar. Mas tenho medo, fico nervosa. Penso em pular na água, mas posso ser "atropelada" pelo naviozão; penso que se sair de viagem e tiver problemas, algum surto, vou estar isolada, em pleno alto-mar. Angústia.

No outro sonho, minha outra prima diz algo que desabona a reforma, e então eu começo a discutir. Ela vai pro quarto, eu entro e mando aquela de "só queria dizer mais uma coisa". Faço isto umas duas vezes. Detalhe: minha vó meio que corrobora a visão dela. Fico MUITO puta.

E, por fim, chego ao apartamento e a Claudia está lá me esperando, ela diz que estava morrendo de saudades e vem me dar um beijo, mas quando beija minha bochecha, se transformou na prima do primeiro sonho.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Caixas de sapato.

Em São Paulo, numa capital africana, na minha cidade.
Dividindo o quarto, à noite, e faz calor. Olho pela janela, e a cidade não me parece tão perigosa quanto dizem ser. Uma moça não pode ser tão ameaçada só por ir àquela padaria ali, do outro lado da rua. Tudo é marasmo, e eu volto a tentar dormir. Os outros dormem. O calor, as moléculas agitadas, e um olhar da vizinha em frente me diz que está na hora de agir. Impulso... e eu me jogo. Procuro, acho, e me sirvo.

Depois, num IML, várias caixas de sapatos, milhares, empilhadas, corredores e mais corredores e em cima de cada tampa há um pé de sapato, provavelmente achado junto ao corpo do defunto que está pulverizado - não, talvez cremado; enfim, que é pó dentro das caixas de sapato. Eu saio e abraço o professor. Choro. "Então, você já pensou que um dia também vai estar numa caixa? Tudo vai se resumir a isto".

A reforma no apartamento está concluída e vamos festejar, mas com feijoada. Reclamo com a minha mãe: "pô, logo feijoada?", porque me traz más lembranças. Mas a festa vira o aniversário de "Beatriz", the haunting ghost from the past, com quem me identifico. Mas acabo desistindo da festa, porque não há muitos conhecidos, e volto pra casa. Os impulsos ainda impulsam, várias vezes. :)


xxx

O rapaz chega de viagem, é um belo homem, e diz ter andado pela Índia, Mongólia e outros países do oriente durante anos, mas jamais esqueceu a minha prima. Eu corro à casa dela (dos meus tios) pra contar a história, porque é incrivelmente romântico, mas ela já sabia e não liga muito. E depois (ou antes, não sei se faz diferença) aparece uma antiga patricinha com os cabelos tingidos de preto, curtos, militando, eu acho que virou lésbica.

xxx

E o pulso ainda pulsa...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tsc...

Eu fazia dois mestrados. Dois. E um deles era no IFCS. De repente, no meio de uma aula com uma mulher chata, eu me dei conta do absurdo. Alex estava comigo, ou eu estava com ele. E Luciano, com cara de bobo feliz, fazendo perguntas pra tal mulé. Ele muito me lembrou o Líbero, hahaha.
E a parte triste aconteceu quando eu estava no quarto dos meus pais e ouvi dois miados - opa, um é o gato, quer dizer que o outro é da gata? Era um miado fino como o dela. Meu coração se encheu de esperança, "ela voltou!!!"...

... mas não. Era só um destes gambás de desenho animado, que eu enxotei. Bleh.


xxx

Um álbum do orkut que estava materializado, mais ou menos como fotos reveladas, e mais ou menos como aquelas figuras bem anos 80 (pelo menos, da forma como conheço), que você muda de posição e a figura muda também. Eu aparecia meio de longe, de costas, em algumas delas. Mas não havia referência a mim.