terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Horror show!

O Massacre da Serra Elétrica em plena Moreira César!
O homem, sua serra elétrica e seu rosto tapado, esquartejou uma mulher em vários pedaços. A mulher era baranga, trinta e poucos, morava só. Mas o horror mesmo, o gore, foi que o pior estava reservado pro fim: não contente em serrá-la, o monstro costurou-a toscamente, pedaços mal-ajambrados só pra que a morte fosse ainda mais horrível, chocante, dantesca. Ela ia desmontar a qualquer momento, em praça pública.
Só que a moça, agora um aglomerado freak de seus próprios pedaços, não só saiu andando como ainda resolveu dar em cima de um homem que ia pegar elevador com ela. "Ela não morre? Ela não tem noção do que está acontecendo?". E o homem foi com ela... até o apartamento da minha avó. Abrindo a porta, gritou "ó de casa!", mas é claro que não havia ninguém, talvez, quando muito, algum gato.
No trailer: uma privada entope, a água sobe cheia de merda, mas é uma merda tão densa e generalizada que parece toddynho. Minha calça jeans entra "no furacão", e eu fico um tempo suja.

Mas agora... eu estava aprendendo a andar na corda bamba. Acho que estava orgulhosa de mim mesma, porque dava muito trabalho. Na verdade, a corda era um ferro, e no quintal da vó. E eu estava submersa, debaixo d´água. Me admirei também de ficar tanto tempo sem respirar, os gestos eram todos lentos, belos, mas tive que subir pra pegar ar.
E um grupo de moças conversando, eu contando do amigo sem-noção que me chamou de "sapa" ou algo do tipo porque eu estava usando galochas e uma roupa normal. Pensando bem, era uma roupa toda bem bonita, haha.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resumão

- Fui a Uerj, comprei alguma coisa, e na notinha fiscal tinha anúncio de papelaria e de venda de *dorgas*. Sequestraram minha mãe e mais alguéns, aí eu "vou junto!". Ficamos presas... no Plaza! Na porta da C&A, sentei em cima do treco que apita quando as pessoas tentam roubar, observando, porque quando a guarda desse mole eu ia tentar fugir. Ah, sim, a esta altura eu estava na 2ª Guerra. Teve uma hora em que fugi, mas voltei. Encontrei minha mãe, falei do meu plano e ela ficou apreensiva. Os auto-falantes anunciavam que era proibido sair, mas fui percebendo que a guarda foi rareando, o poder estava caindo, e finalmente fugi.
Ao sair do shopping, vi muitos japoneses fudidões (certamente influência do "Sol", do Sokhúrov)... e quando achava que estava livre mesmo, já no Rio, prestes a atravessar a rua do Passeio com Alex, alguém grita CUIDADO!, e era um homem negro, no escuro, que estava prestes a atirar em mim. Saquei minha arma e tentei atirar nele também, mas nenhum dos dois lavrou o tento.
- Parte 2! Eu meio que era a Juliette Lewis "rockeira mode on", daí me levaram de volta à cena do crime. E a Juliette ia cantando e chutando tudo, gritando, até que chegamos ao banheiro dos meus pais e tinha um cara tomando banho. Eu/Juliette gritamos "vou te capaaaaaaaaaar!".

- Chego ao Cine UFF, e tenho de pagar uns 15 reais pra entrar na Reitoria - ainda por cima, passar por uma espécie de portão muito pequeno. Encontro minha prima e uns amigos, aí ela me explica que tá rolando uma festa junina lá, por isso a grana. E dou de cara com pessoas do sul. E com o Achilles, um menino com quem estudei há mil anos, e que hoje em dia não fala comigo, hehe.

- Comecei um novo mestrado. Conversei com um cara que fazia CS, comentei que meu namorado e irmão também faziam. Chegando lá (era do lado da Biblioteca pública de Niterói), manhã de sol, céu azul, e os "veteranos" falando com a gente. Então, um deles vira pra mim e diz "bla bla porque o negócio é o materialismo!". Na mesma hora eu devolvo: "sinto muito, sou idealista". Aí me passa rapidamente pela cabeça que Marx foi super influenciado por Hegel, juro, mas enfim...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

To Forgive

Ten times removed
I forget about where it all began
bastard son of a bastard son of
a wild eyed child of the sun
and right as rain, I'm not the same
but I feel the same, I feel nothing

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again

I sensed my loss
before I even learned to talk
and I remenber my birthdays
empty party afternoons won'tcome back

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again

I forget to forget me
I forget to forget you see
nothing is important to me
I knew my loss
before I even learned to speak
and all along, I knew it was wrong
but I played along, with my birthday song

Holding back the fool again
holding back the fool pretends
I forget to forget nothing is important
holding back the fool again


Smashing Pumpkins (Mellon Collie and the Infinite Sadness)

***


Eu tinha esta música escrita numa porta do meu quarto. Hoje o sonho foi mais ou menos neste clima... uma festa de aniversário esvaziada... :)


***

Update 5/11: Mais sonhos sobre meu aniversário: um buffet bem vazio, surpresa pra mim (e o pensamento de "ah, por isso tinha sonhado com o meu aniversário!"); e uma confusão de datas - tava crente que era 19 de janeiro, mas depois bati na testa e percebi que o dia era 19 de novembro.

domingo, 26 de outubro de 2008

Angústias

Estou no apartamento da minha avó, em 3 ocasiões. Na primeira, a reforma acabou (ou está a ponto de), ela voltou e diz que não dará mais dinheiro pras obras. "Se sua prima quiser dois celulares, eu dou. Mas não dou mais um centavo pra esta obra". Eu fico puta, porque a minha mãe tava gostando tanto de fazer a reforma, e ela vem com uma dessas...
Dali vamos à UFF, e eu ligo pro Alex pedindo "aquele livro do pano rosa de bolinhas, o mesmo de uma saia e uma blusa minha, sabe?". O mar se estende até quase a porta do prédio; eu olho pela janela e tudo é sol, mar, a baía de Guanabara e um transatlântico imenso que vem entrando, ao lado dum barquinho-motor.
E então eu visto uma bóia salva-vidas, fico parada numa espécie de pequena plataforma de concreto no nível da água esperando o navio, porque minha mãe comprou passagens e vamos viajar pelo mar. Mas tenho medo, fico nervosa. Penso em pular na água, mas posso ser "atropelada" pelo naviozão; penso que se sair de viagem e tiver problemas, algum surto, vou estar isolada, em pleno alto-mar. Angústia.

No outro sonho, minha outra prima diz algo que desabona a reforma, e então eu começo a discutir. Ela vai pro quarto, eu entro e mando aquela de "só queria dizer mais uma coisa". Faço isto umas duas vezes. Detalhe: minha vó meio que corrobora a visão dela. Fico MUITO puta.

E, por fim, chego ao apartamento e a Claudia está lá me esperando, ela diz que estava morrendo de saudades e vem me dar um beijo, mas quando beija minha bochecha, se transformou na prima do primeiro sonho.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Caixas de sapato.

Em São Paulo, numa capital africana, na minha cidade.
Dividindo o quarto, à noite, e faz calor. Olho pela janela, e a cidade não me parece tão perigosa quanto dizem ser. Uma moça não pode ser tão ameaçada só por ir àquela padaria ali, do outro lado da rua. Tudo é marasmo, e eu volto a tentar dormir. Os outros dormem. O calor, as moléculas agitadas, e um olhar da vizinha em frente me diz que está na hora de agir. Impulso... e eu me jogo. Procuro, acho, e me sirvo.

Depois, num IML, várias caixas de sapatos, milhares, empilhadas, corredores e mais corredores e em cima de cada tampa há um pé de sapato, provavelmente achado junto ao corpo do defunto que está pulverizado - não, talvez cremado; enfim, que é pó dentro das caixas de sapato. Eu saio e abraço o professor. Choro. "Então, você já pensou que um dia também vai estar numa caixa? Tudo vai se resumir a isto".

A reforma no apartamento está concluída e vamos festejar, mas com feijoada. Reclamo com a minha mãe: "pô, logo feijoada?", porque me traz más lembranças. Mas a festa vira o aniversário de "Beatriz", the haunting ghost from the past, com quem me identifico. Mas acabo desistindo da festa, porque não há muitos conhecidos, e volto pra casa. Os impulsos ainda impulsam, várias vezes. :)


xxx

O rapaz chega de viagem, é um belo homem, e diz ter andado pela Índia, Mongólia e outros países do oriente durante anos, mas jamais esqueceu a minha prima. Eu corro à casa dela (dos meus tios) pra contar a história, porque é incrivelmente romântico, mas ela já sabia e não liga muito. E depois (ou antes, não sei se faz diferença) aparece uma antiga patricinha com os cabelos tingidos de preto, curtos, militando, eu acho que virou lésbica.

xxx

E o pulso ainda pulsa...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tsc...

Eu fazia dois mestrados. Dois. E um deles era no IFCS. De repente, no meio de uma aula com uma mulher chata, eu me dei conta do absurdo. Alex estava comigo, ou eu estava com ele. E Luciano, com cara de bobo feliz, fazendo perguntas pra tal mulé. Ele muito me lembrou o Líbero, hahaha.
E a parte triste aconteceu quando eu estava no quarto dos meus pais e ouvi dois miados - opa, um é o gato, quer dizer que o outro é da gata? Era um miado fino como o dela. Meu coração se encheu de esperança, "ela voltou!!!"...

... mas não. Era só um destes gambás de desenho animado, que eu enxotei. Bleh.


xxx

Um álbum do orkut que estava materializado, mais ou menos como fotos reveladas, e mais ou menos como aquelas figuras bem anos 80 (pelo menos, da forma como conheço), que você muda de posição e a figura muda também. Eu aparecia meio de longe, de costas, em algumas delas. Mas não havia referência a mim.

domingo, 21 de setembro de 2008

Postsecret

"My Confession

When I was young, I had a recurrent dream that I was the lead actor in a play at my high school. The first time it happened my heart almost exploded from stage fright. As I experienced the dream more frequently, I became less nervous and began to mechanically repeat my part without even thinking about it.
The last time I had the dream I experienced an extraordinary feeling while delivering my lines to my partner. In the middle of the scene, she sneezed and it was if a spell had been broken. I was silent. She repeated her lines again - I just stared at her.What I said next did not come from the script. I described the hardships of being a sophomore without a father and detailed my actual sexual failings and frustrations. She responded by voicing the struggles she was facing silently.I then walked to the edge of the stage and confessed my personal feelings of loneliness directly to the audience. I couldn't see anyone in the darkness but I could hear quite conversations starting about the hidden parts of their lives."

http://blog.myspace.com/postsecret

http://postsecret.blogspot.com/

Sinnvoll

Chegamos à casa, ao supermercado, onde?
E minha mãe, por algum motivo, discute com meu pai: "você sempre a negligenciou!". Não foi este o termo, mas fez um puta sentido. E eu fiquei muito triste.
Depois ela veio falar comigo meio irritada, e o remédio dele caiu. "Porra, vou ter que comprar outro, de novo!". Eu não entendia por que um remédio estava inválido só por ter tombado, ainda mais dentro da caixa, fechado. Seriam mais 45 reais à toa. "Você está com muita dor? Eu saio pra comprar outro". Mas apelei ao bom senso e as coisas ficaram como estavam (seria o terceiro remédio que ela iria comprar).

Nada, a partir dali, valia a pena. Beira do mar, passeios pela Gávea, nada poderia me atrair. Era o vazio, mas um vazio grávido de sentidos.


xxx

Uma série de TV baseada no depto. da minha tia, com atores vivendo os professores - e minha avó chateada, porque o "Ciro" ia ser o coordenador da Educação. Acho que eu falei em direitos de imagem. E a atriz que ia representar a minha tia era uma gordinha naaaadavê. O Ângelo Paes Leme era o Badaró, haha.
E uma presumível festa, para a qual me arrumei com uma saia rodada e sapatos plataforma... mas os dentes estavam tão sujos, inclusive de batom... e, ainda por cima, esqueci minha necessaire. Tudo isto em Friburgo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Da série "sonhos obivamente melhores que os meus"

Caetano Veloso - O Estrangeiro


O pintor Paul Gauguin amou a luz da Baía de Guanabara
O compositor Cole Porter adorou as luzes na noite dela
A Baía de Guanabara
O antropólogo Claude Levy-Strauss detestou a Baía de Guanabara:
Pareceu-lhe uma boca banguela.
E eu menos a conhecera mais a amara
Sou cego de tanto vê-la, de tanto tê-la estrela
O que é uma coisa bela

O amor é cego
Ray Charles é cego
Stevie Wonder é cego
E o albino Hermeto não encherga mesmo muito bem

Uma baleia, uma telenovela, um alaúde, um trem? Uma arara?
Mas era ao mesmo tempo bela e banguela a Guanabara
Em que se passara passa passará o raro pesadelo
Que aqui começo a construir sempre buscando o belo e o amaro
Eu não sonhei que a praia de Botafogo era uma esteira rolante de areia branca e de óleo diesel
Sob meus tênis
E o Pão de Açucar menos óbvio possível
À minha frente
Um Pão de Açucar com umas arestas insuspeitadas
À áspera luz laranja contra a quase não luz quase não púrpura
Do branco das areias e das espumas
Que era tudo quanto havia então de aurora

Estão às minhas costas um velho com cabelos nas narinas
E uma menina ainda adolescente e muito linda
Não olho pra trás mas sei de tudo
Cego às avessas, como nos sonhos, vejo o que desejo
Mas eu não desejo ver o terno negro do velho
Nem os dentes quase não púrpura da menina
(pense Seurat e pense impressionista
Essa coisa de luz nos brancos dentes e onda
Mas não pense surrealista que é outra onda)

E ouço as vozes
Os dois me dizem
Num duplo som
Como que sampleados num sinclavier:
"É chegada a hora da reeducação de alguém
Do Pai do Filho do espirito Santo amém
O certo é louco tomar eletrochoque
O certo é saber que o certo é certo
O macho adulto branco sempre no comando
E o resto ao resto, o sexo é o corte, o sexo
Reconhecer o valor necessário do ato hipócrita
Riscar os índios, nada esperar dos pretos"
E eu, menos estrangeiro no lugar que no momento
Sigo mais sozinho caminhando contra o vento
E entendo o centro do que estão dizendo
Aquele cara e aquela

É um desmascaro
Singelo grito:
"O rei está nu"
Mas eu desperto porque tudo cala frente ao fato de que o rei é mais bonito nu

E eu vou e amo o azul, o púrpura e o amarelo
E entre o meu ir e o do sol, um aro, um elo.
("Some may like a soft brazilian singer but i've given up all attempts at perfection")

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Coisas do mundo, minha nêga

Num ônibus escolar em excursão, pra onde íamos? De onde vínhamos? As estradas tinham árvores, o céu era azul, e de repente passamos por índios que não se incomodam em ocupar o meio da rua com seus rituais; quando carros passam velozes, irritados, eles não mudam muito de lugar. Nosso ônibus também passa por eles e quase atropela um ou dois (seriam índios meio hare-krishnas?). Eu olho para trás e vejo um deles olhando pra mim com raiva, torço pra que não me faça um feitiço ou algo assim. E neste meio tempo acho um pé de tênis amarelo, cano alto, pergunto de quem é mas ninguém responde. Acho o outro pé debaixo da cama da minha mãe e resolvo esconder, pra ficar com o par pra mim, e minha mãe me apóia.
Depois, acompanhando Nara Leão no início de sua carreira. Achei que estaríamos em São Paulo mas não, ela vai nos guiando, falando de quando chegou à cidade e eu realmente começo a reconhecer a paisagem, é a Lagoa, é o Rio, e de repente me dá uma bruta vontade de chorar, mas me contenho e fico emocionada, só.
Por fim, nalgum lugar entre meu condomínio e uma praia, havia cadeiras, Iguinho, talvez meu irmão, e eu vendo crianças fofas, uma garotinha moreninha de olhos verdes que pego no colo e um menininho loirinho que me mostra seu álbum de fotos com os pais. Fico curiosa por saber como os pais são, e de alguma forma consigo espiar a vida deles no passado. Vejo o casal numa festa, a mulher é um pouco gorda e parece cansada; o homem é ainda bonito e presta atenção nas pernas de uma outra moça que está por ali, provocando-o, e sua mulher percebe, com irritação. Desaprova com a cabeça.
Depois, uma outra acaba tirando a roupa e ele corre para agarrá-la, o que me dá um susto.


xxx


(eu sei, mas não saio da casa de bonecas... não por muito tempo)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dois olhos negros

Princesinha russa num carro da família real britânica que de repente, não mais que de repente, vira uma puta. Foi desmascarada. E Max já fazia planos de vir almoçar aqui em casa, e trazer pessoas, pra conhecê-la melhor.
A moça nos leva até o prédio em que se prostitui, vemos sua cafetina e uma outra menina meio zumbi, com olhos negros (iguais aos dos fantasmas do filme do Zé do Caixão). A russa, que na verdade é brasileira (eu começara a desmascarar quando perguntei algo em português e ela respondeu, em inglês mas respondeu), fala de um médico, possivelmente ginecologista, que está atacando várias moças e fazendo estragos como os da moça dos olhos negros.
Revoltada, resolvo intervir e eis que aparece o rapaz que conserta os computadores. Grito por ele, ele pára o carro e vem e eu peço sua ajuda, porque ele tem uma microcâmera filmadora, dessas de espionagem, e então vamos juntos ao consultório do tal médico.
Chegamos, sentamos, eu pego a câmera e começo a tirar fotos, gravar. O ambiente é familiar; na verdade, parece estar rolando uma festa de família, pessoas cantam e bebem, e eu penso que isso é extremamente inoportuno pruma clínica. O tal médico/monstro aparece, fala de sua formação numa universidade do exterior (desdenho), e acaba por me liberar.
Saindo de lá, percebo que ele nem ao menos me examinou. E o moço do computador ficou. Procuro por ele, volto lá e me dizem que ele quis ficar e ver melhor a vista nos andares de cima. Subo, o prédio é velho e decadente, vejo salas de escritórios, até que localizo o moço.
E ele agora tem dois olhos negros.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Comendo chocolates

Pra adoçar esta super terça com cara de pesadelo. [/VF]

Eu no apartamento de Samon? Otto?
Enfim, acho que era na Barra/Icaraí. Eu estava na varanda e dava pra ver um cara no prédio em frente, não sei bem o que ele fazia, mas era amigável. Até que a caneta que estava na minha mão caiu lá de cima... e eu lembrei da Hilda.
Começou a me faltar ar, eu não conseguia respirar, estava na iminência de um ataque de pânico e resolvi sair do apartamento, acho que falei que ia "tomar um ar". Zezinho, a namorada, Samon e mais alguém desceram também, todos fomos andando pela Moreira Cesar (àquela altura, o apto. era em Icaraí, em cima do McDonald´s). Acho que Zezinho disse que a namorada ia também, por isso íamos todos juntos.
Mas, a partir de algum momento, eu soube que aquilo era um flashback, pois a namorada dele tinha morrido. A cena se repetiu algumas vezes: o carro dele em alta velocidade, num lugar meio "Centro", um cruzamento, um helicóptero da polícia mandando ele parar. O carro de frente pro helicóptero. Engraçado é que apesar da cena se repetir várias vezes (e já percebi que tem a ver com uma seqüência do tal Entourage, que eu vi ontem), eu não me lembro de como ela morria. Mas então eu estava de volta ao apartamento, e todos lamentavam muito. Eu chorava, chorava... e pensava na Hilda também. Fiquei ainda mais triste quando pensei que teria de contar pros meus pais, eu e Alex viemos pra casa, mas ele contou sem que eu percebesse, o que me irritou um pouco.


xxx


Voar no catamarã. Sol, mar, e o bicho fazendo curvas enormes, gigantes, altíssimas, e eu me segurando na proa... medo e excitação.


xxx

Atravessar a ponte de barca: junta-se tudo.

E mais um pouco de raiva e desejo, claro.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Quanto tempo dura um sonho?

Antigamente acreditava-se que os sonhos aconteciam em frações de segundos, hoje se sabe que eles, na verdade, duram um tempo real em nossa mente, ou seja, ocorrem na mesma velocidade em que sonhamos. Cada sonho pode durar de alguns segundos até uma hora.
Os sonhos ocorrem durante o período chamado de REM (rapid eye movements), chamado de “rápido movimento dos olhos”. Um sonho normal, em média, dura cerca de 10 a 40 minutos. O enredo de um sonho está vinculado com os nossos medos, preocupações, desejos, etc.
Algumas pessoas pensam que não sonham, porém isso não é certo. Na verdade, todos nós sonhamos, porém só lembramos-nos de um sonho quando acordamos no meio dele.
Por Tiago DantasEquipe Brasil Escola.com

http://www.brasilescola.com/curiosidades/quantotempo.htm?codsit=9104&codparext=1051


xxx

Ele era vendedor de uma loja na galeria do antigo Estação Icaraí. O ambiente era precário, vazio, aglguém me arrastou praquele local por algum motivo - e então eu avistei a bolsa. Era muito bonita, só o que chamava a atenção naquela loja quase nua, perguntei o preço e ele, um tanto encabulado, disse que não estava à venda, era dele mesmo, "coisa de moda passada, sabe como é...". Era modernoso. Gay, talvez. Trinta e poucos anos, estrangeiro (argentino? Chileno?). Calmo, quieto, na dele. Cabelos e olhos negros.
Na praia de Icaraí, um grupo animado conversa, olhares, chega uma amiga e "caramba, o que você faz por aqui? Conhece estas pessoas?". Risos, conversas, e finalmente:

"eu quero filmar você".
:)

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Babies

Antes de tudo, o engraçado: o PT mudou de nome, agora se chama "Amigoss". Sim, com dois "s", sei lá por quê, e eu penso "finalmente, morreu o Partido dos Trabalhadores". Mas uma figura babaca tenta me convencer de que o T, de PT, simboliza o abraço do amigo que envolve aos outros, enquanto o U do PSOL (não, não era PSTU...) significa ninar alguém, nascimento.

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"Nevermind the interruptions. Make me babies, make´em now!"

xxx

Primeiro, no shopping, tento ajudar o Edmundo (o Animal) em relação a alguma depressão, mas ele acaba jogando a mulher ao fogo.
Depois, numa sessão de fotos absurda, perto do Museu, fico puta e vou embora, mesmo com desculpas da outra parte. Volto ao shopping, minha mãe está lá. O horário do cinema mudou, então vou à loja e experimento sapatos. Uma grávida do meu lado, bonita, pede moedas. "Você tem uma bolsa tão grande". Mas eu não as tenho. Pede que eu lhe compre sapatos. Neste ínterim, a grávida tenta roubar os meus, amarelos. Vou dar queixa dela ao trocador do ônibus (!), ela reclama, mas reafirmo o que disse.
Em outra loja, ex-alunas da minha mãe trabalham como vendedoras.
Por fim, saio do shopping e vou à banca comprar uma revista. A vendedora está vestida de branco, várias vendedoras ao redor estão, e percebo que são bancas especializadas em artigos de dermatologia. Peço a revista, a moça me entrega, mas começa a me dar dicas sobre como fazer para "disfarçar a cara de cachorro".


:(

domingo, 22 de junho de 2008

Sonho meu (literalmente)

Reabriram o Estação Icaraí. Não era mais Estação - era aparentemente cinema "de arte", mas com mais cara de comunitário, como se as pessoas tivessem se reunido e, em cooperativa, reaberto lá mesmo. E todo o clima da galeriazinha mudou, ficou muito mais animado, interessante. Pensei que a moça que trabalha numa pequena lojinha, muito bonita, cheia de badulaques e penduricalhos (de brincos a móbiles, tudo com cara de customizado), iria ficar bem feliz de ter aquela galera ali, mais público.
Entrei na ante-sala, e era bem branca, mais apertada; pude ver rapidamente um anúncio numa porta: Banheiro = R$ 2,40 (as pessoas costumavam muito ir ao Estação só prum xixi básico).
Não quis ficar ali, e eis que alguém me puxa e me guia por uma espécie de tubulação de ar, sei lá, estas típicas de filme, quando o cara tá fugindo de alguém. Só que a do meu sonho era no chão, muito empoeirada e com teia de aranha. A pessoa que estava na minha frente passou primeiro, mas mesmo assim tive de encarar uma enorme teia, com insetos mortos, e quis sair dali.


xxx

Tubulação, passagem estreita, ruela de favela (rimou). Estava andando por uma quando, de repente, vejo sangue no chão. "Meu Deus, alguém acabou de morrer por aqui", e eu quase pisei na poça. Perigo. Resolvo voltar de onde vim, e vejo de relance um anúncio na parede sobre uma gráfica no Centro.
Vou andando por um corredor estreito, aliás com teto, até que chego na tal gráfica por trás. Como se fosse uma laje, o lugar em que estou fica no alto, dentro da loja (que é bem grande), mas não vejo como descer. E as pessoas devem estar se perguntando: "de onde veio esta garota?"

sábado, 21 de junho de 2008

A punchup at a wedding

Pretty much resumes the last few we(a)ks:

no no no no no no no no no no no no no no no noi don't know why you bothernothing's ever good enough for youi was there and it wasn't like thatyou came here just to start a fightyou had to piss on our paradeyou had to shred our big dayyou had to ruin it for all concernedin a drunken punchup at a wedding.hypocrite opportunistdon't infect me with your poisona bully in a china shopwhen i turn round stay frozen to the spot.you had to piss on our paradeyou had to shred our big dayyou had to ruin it for all concernedin a drunken punchup at a wedding.the pointless snide remarksof hammerheaded sharksthe pot will call the kettle blackin a drunken punchup at a wedding.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mulholland Dr.

Fui dirigida por mr. David Lynch! Mas me irritei, e saí fora com o figurino.
Ah, e a cidade de prostitutos era uma coisa!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Pelo menos dessa vez...

Consegui aprumar o avião! O piloto me agradeceu e tudo. Agora, vamos ver como fica.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

No hay banda!

O Salmão ainda por cima me aparece de namorada nova, muito mais velha, estranha pra caramba. "Tinha idade pra ser sua mãe!"
E estávamos todos lá, como se fôssemos nos apresentar outra vez mas agora a gente tinha um super palco, eu andava de um lado pro outro, checava o público e abria a portinha pra ver a banda se aprontando. E sua namorada lá, uns 45 anos no mínimo, não, 50, cabelos bem grisalhos e um ar desafiador.

xxx

A velha e boa amiga me difamando em seu blog. Comassim? Não deixei. Joguei tudo na cara, brigamos, expiquei meus problemas, inclusive pro Maurício, que então entendeu o que se passava com um cara aí. E um filho da puta chutando gatos, levando cadeiradas minhas, mas eu não tinha forças suficientes pra machucá-lo.


xxx

Eu dormitava, e sonhei com você. Dei um super sorriso, mas tão forte, tão forte, que acabei acordando com o susto do espasmo dos músculos. Quem sabe, tudo não começava a mudar ali?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

De onde vem tanta violência?

Por exemplo, um homem que mantém os próprios pais presos em casa, e os estupra regularmente.
Pelo menos, houve um dia agradável, um reveillon em que vovó me mostrou como ir ao Rio e me deram de presente uma revistinha bacana.
Sem mais...

domingo, 13 de abril de 2008

...and couting!

Esta semana teve de um tudo: Jay (parceiro do Silent Bob); o amigo gay do Marcelo que morava no Leblon; meu orientador na França; eu e Alex, enfim; mas hoje... eu peguei um Catamarã pra atravessar a Baía, acho que com a minha prima. Havia uma mulher negra comandando, ou "dirigindo", e a minha prima foi avisar a ela que eu tinha medo e estava meio enjoada. A mulher acelerou o bicho a toda velocidade e eu resolvi tampar os olhos. A velocidade me dava uma espécie de alívio, porque sentia que ia chegar logo a Niterói... mas eis QUE eu vejo um avião vindo. "Ah, não, não é possível". Olho pra trás: o Santos Dumont já está meio longe, o que ele está fazendo ali?
O avião faz a curva muito, muito perto do Catamarã, e parece ir pousar numa plataforma de petróleo. Mas não: ele ainda faz uma curva e, ao invés de descer no aeroporto, pousa n´água. É de noite. Muito escuro. E eu penso "puta que pariu!!! De novo!". A partir daí, o barco, ainda em toda velocidade, começa a desviar de pessoas que andam pela Baía (em cima d´água mesmo), eu vejo confusão à frente, fogo, penso que alguma merda aconteceu em Niterói.
Aliás, isso me lembra o sonho em que atravessava a ponte de carro e havia confusão com policiais e cachorros, bastante parecido.

xxx

Eu e Alex perto do Museu da República, vendo alguma palestra. Encontro Lucinha, ficamos ambas bem felizes e ela vem me falar de seu aniversário, meio em segredo, como se fosse uma festa pra poucas pessoas. Fico com fome, a palestra está chata, penso em ir ao Bistrô do museu pra comer algo.
E depois, vendo TV, um documentário meio antigo sobre "a filha de Caetano", e a mulher dele (da tal época) narra, a TV mostra prédios no Flamengo e ela vai mostrar em qual deles moram, e eu penso "que perigo, as pessoas vão saber, podem ir lá assaltá-los".

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais um da série "Desastres Aéreos"

Estou na "PUC", à noite, e no intervalo da aula do meu orientador eu saio e fico vendo vitrines. Detalhe: a aula é mais ou menos no prédio da análise. Entro em uma loja, no mesmo prédio, e compro uma bolsa. Saio, ando pela rua, e acho outras bolsas bonitas, além de um par de botas pretas que custam 10 reais. Peço as botas à vendedora, mas ela vem pro "cabide" das tais bolsas e escolhe uma, sem que eu tenha alguma reação, embrulha e me dá. Nisso, vejo do outro lado a minha mãe passando com um olhar de desaprovação. A vendedora comenta com alguém "ela vai levar uma bolsa linda!".
Lembro que a aula já deve ter recomeçado, mas não tenho muita pressa, apesar de que já sinto culpa. Chego de volta ao prédio e pego o elevador, que é bem pequeno, mal iluminado, e ainda por cima homens grandes e gordos entram também. Tenho medo de que ele caia.
Estou no hall, novamente, e tenho quase certeza de que a aula acabou, há muita gente andando pra cá e pra lá, não consigo achar ninguém da minha turma... até que avisto Santiago. Vou até ele, que está sentado numa mesa, e pergunto o que vai ser lido na próxima aula. "Ah, ele indicou um texto do Walter Benjamin que tá na xerox, e um outro, mas que você sabe que não vai ser lido na aula que vem". Eu procuro minha mãe, mas ela não está por ali. Com dificuldade, escrevo no caderno o que Santiago me diz, até que vejo que desenhei uns arabescos, como algo que enfeita uma porta, e que, claro, é completamente ilegível. Chamo Santiago e mostro, meio estupefata, tipo "como vou ler isto aqui?".
Então, eu estou esculpindo/construindo uma porta de madeira, e Santiago tem um sr. pra esculpir a dele, mas aparentemente o cara fez algo errado e ele dá um baita esporro sinistro, que inclusive chama a atenção do meu orientador (Santiago grita coisas como "você é um artesão, um merda!").
Estamos novamente sentados na mesa, e de alguma forma nos aproximamos do meu orientador, que está conversando com um orientando. Me sinto um pouco desconfortável, como se estivesse sendo invasiva, mas está tudo bem, e a certa altura ele comenta algo sobre "ah, ok ouvir vozes" e eu digo "não, de jeito nenhum! Nada ok!".

E aí acontece: olho pro céu e vejo um avião voando razoavelmente baixo. Olho pro outro lado, e há um avião vindo ao encontro dele; meio ansiosa, mas positiva e levemente empolgada, comento com Santiago: "vai bater!".
Olho melhor e agora vejo que há realmente um avião, dois helicópteros (que, safos, se distanciam) e um terceiro helicóptero, que eu confundira com um avião, que é grande e vermelho, aparentemente dos bombeiros, e pára no ar pra tentar não bater no avião, mas não consegue evitar o choque, que é um pouco leve, meio de lado, mas ouvimos o barulho, e o helicóptero vermelho cai "em queda livre", é um susto do caralho. Logo, uma fumaça enorme se levanta e começa a invadir nosso "hall". Santiago respira fundo e coloca a camiseta no rosto. Eu procuro minha mãe com os olhos, mas nada. Saio correndo pra pegar um copo d´água, as pessoas se acotovelam pra isso também, alguns chegam perto do enorme helicóptero caído (talvez curiososo em verem as vítimas). Tenho medo de que exploda, tenho medo de morrer. Respiro fundo também, mas de alguma forma é inútil. Continuo sem achar minha mãe.
Faço um carinho de leve na cabeça do meu orientador, que já está com a camiseta cobrindo o rosto. Resolvo sair correndo, como a maioria das pessoas faz.
Na rua, corro e tenho vontade de chorar. Choro muito pouco. Que bom que meu celular está ligado.

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Viagem ao Paiol Grande, subindo as ruas do Bairro de Fátima? Estamos no ônibus, muitos fazem muita bagunça, zoam quem passa na rua. Eu zôo tanto alguém, que quase caio do ônibus. E há no meio das pessoas um menino que estudou comigo na 4a série, cujo nome eu não lembro, e que nem era próximo. Por algum motivo obscuro, meu insconsciente resolveu desenterrar a criatura.

sexta-feira, 28 de março de 2008

As casas, a história e o mar.

Por onde começa? Este sempre é o problema de lembrar dos sonhos. Começa, então, na casa da Claudia. Ela quer me fazer uma surpresa; chego à sala do computador e ela não me deixa ir adiante, há uma porta que fecha o contato com o resto da casa. É uma surpresa, mas ela sai da casa e eu resolvo ir adiante, abro a porta e vou entrando, já gritando "que merda é essa?", quando vejo algumas freiras que me pedem silêncio, "pra não falar palavrão". Tomo um susto, e observo que elas estão num guichê, e que toda a sala mudou de piso e teto, e agora há vários computadores e adolescentes neles, como uma Lan House. Procuro um pra mim. Nisso, mais ao fundo, avisto minha tia e o pessoal do grupo de história dela. Todos comentam como a ajuda da Claudia foi proviencial, porque seriam despejados da UFF e, no último momento, a Claudia ofereceu sua casa pra que eles se instalassem e se reuníssem. "É Claudia Fulana (não lembro o sobrenome que minha tia menciona), a sua amiga? Nossa, ela nos ajudou demais!".
Saio dali feliz, lembro que minha tia já conhecia a localização da casa dela e espero que tudo dê certo, que eles possam mesmo ficar ali sem problemas "estruturais".

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Meu irmão está chegando, vem de navio. O comandante liga pro celular de um dos meus pais pra dizer que já estão na Baía de Guanabara. Vamos eu, minha vó e mais alguém pro Gragoatá, é um dia de sol e há vento, passamos pela sombra, debaixo do prédio, e chegamos mais perto da beirada. A vista é um misto de Gragoatá com Boa Viagem com Icaraí. Minha vó reclama da demora, há vários navios no mar e eu digo que deve haver um "engarrafamento", mas até a mim isto soa absurdo. Há um navio encalhado perto de uma pedra. Há um navio-ônibus-escola.
De repente estamos em Friburgo, minha vó e eu olhamos pela janela e ela diz "Olha ali a Bia!", mas é a Bia amiga da minha mãe (alô Senai!), que está sentada e também espera por meu irmão.

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Saio de casa porque tenho aula. No meio do caminho, por algum motivo, tenho de voltar. Por algum outro motivo, imagino que meu irmão poderia implicar com isto, então já tenho a desculpa pronta: "mas eu tinha aula". Voltando pra casa, há um grande ovo da páscoa em cima da mesa da sala de jantar, da Lacta. Penso que não só o conteúdo dele importa, comer o ovo também é gostoso. Depois, na estrada velha, estamos eu e meu pai tentando descobrir qual ônibus vai a determinado lugar (alô Sil! Alô Meu Tio Matou um Cara!), até que entramos num e logo queremos descer (alô Alex!), mas um cara vestido de milico fica puxando papo, se apresenta a mim e tal, ele fala de uma forma meio babaca, meio sem nexo, e nós tentamos acabar logo com a conversa.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Eu, hein.

Não entendo e nem tenho muito saco pra entender essas coisas-de-blog. Só sei que havia um post aqui do dia 25, que sumiu. Ele aparecia nas "configurações internas", mas não no blog!

Enfim, aqui vai de novo:

Resumo:
Diogo Mainardi, PUC, insólitas sessões de análise, gatos castrados e falantes e bebês, mãe bebendo licor ou whisky "Jesuss" zoado num ônibus-fim-de-festa, topless sem querer, minha prima, americanos, namorado, americanos; ansiedade, culpa e satisfação, tudo ao mesmo tempo agora.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Valeu!

Depois de andar um tempo pelo shopping com Rômulo e me irritar, porque ele não sabia o caminho, se perdia etc, chego à Ponte Rio-Niterói a pé, com Igor e Kenny. Temos de atravessá-la toda, e eu estou morrendo de medo, mas ambos me tranquilizam. "Calma, estamos aqui contigo, não vai acontecer nada". É alto demais, eu tento não olhar pro marzão lá embaixo, tento não ver a balbúrdia de veículos que vêm e vão, resmungo, reclamo, rio nervosa. Mas eles vão comigo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Identidade, por favor.

Não, não fui a nenhum clube noturno. Fui ao shopping, que me rendeu um ciúme infundado (havia uma mulher dando em cima do meu namorado, e ela tinha um amigo gay de "arroz") e busca infrutífera por "durex português". Depois estava em Friburgo, e tive de lidar com uma mãe empata-foda. Gente me elogiando por gostar de Bowie, e eu "... mas eu nem conheço tanto assim!".
O ex-orientando da Hilda falando de sua tese de doutorado, e eu murchando.
Em Várzea das Moças, local ermo, medo, de repente estou numa viatura policial e ao meu lado, no banco, um homem negro, bastante tatuado, que eu me lembrava de ter matado uma jovem e grávida mãe de família. A policial no banco da frente ia dando altos esporros nele, que permanecia calado. E eu via a cena dele torturando a mulher, ela clamando pela vida, um horror.
Enfim, já no prédio em que mãe e vó moraram, no térreo, um reencontro com um conhecido, também negro, que me agarra e dá um beijo de supetão, mesmo eu estando perto do namorado.

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Chuva, torrentes de água. Inundação. Tsunami, talvez. Imagens de pessoas desesperadas, e um prédio ainda em construção, imenso, monstruoso, com umas curvas meio "a la" Niemeyer, implodindo... não resistiu à força das águas. Muito impactante.

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Cinema, enfim! Pessoas com quem eu convivia, e uma pessoa pentelha. Tento me esconder, e então o Marcos se oferece pra sentar em outro lugar comigo, mais à frente. Agradeço, e vamos os dois meio agachados, e tudo bem. (Não sei que filme ia passar! Infelizmente não consigo lembrar)

terça-feira, 11 de março de 2008

Ruim.

Chego à mesa de comida da sala de jantar e o prato vazio, à minha frente, começa a girar sozinho. Fujo correndo, assustada, creio que gritando e avisando à minha mãe do que está acontecendo. “Como posso ficar ali, há um prato girando sozinho!”...

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Barcas apostando corrida. Pulamos de uma pra outra. Há risco de afundarem? Somos avisados de que ela levará um dia ou mais para chegar a seu destino, mas quando minha mãe me diz que a distância que percorreremos é igual à Rio-Niterói, fico meio chateada/revoltada, acho ridículo. De fato, a lancha vai se aproximando de Niterói mesmo, e o nível do mar parece estar muito alto. Penso que há enchente na cidade. No caminho, o “palácio de cristal” está só com a ponta da torre pra fora (em plena Baía de Guanabara), e isto comprova minha tese sobre a cheia.
Tentando entrar na Scaffo sem pagar, chegamos até um determinado ponto e um garçom nos pergunta sobre o que queremos etc. Sentamos, pensamos a respeito do almoço, e tenho uma idéia para o “trambique”: ligo pra uma amiga, que é sócia do clube, e digo a ela exatamente onde estamos, para que ela venha nos encontrar e nos ponha pra dentro.
Depois, em Friburgo, há uma homenagem ao meu tio, muita gente aplaude. Penso que a cerimônia vai ser longa, e que ele merece tudo aquilo, e me levanto pra dar uma volta. Vejo que mais e mais pessoas chegam enquanto ando nas imediações da piscina, vou em direção ao mato, e acordo assustada, ansiosa, coração palpitando.

domingo, 9 de março de 2008

Avant-la-lettre

Praia mansa. Grande. Sol de outono, brisa, sorrisos. O mar está claro, as pessoas não são muitas, e a expectativa é boa. A gente faz um comentário besta qualquer sobre a aula de fulano, e todos riem. E tudo isso é suficiente...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Provisório

Vendiam sorvetes no supermercado, o tosco. Fui lá comprar um de chocolate, e eis que o menino, ao me entregar, vê que o sorvete está derretendo pelas bordas do potinho e dá aquela bruta lambida. Eu, indignada, reclamo de forma atroz. Os pais do garoto, donos do "pequeno estabelecimento", discutem comigo de forma calorosa, até que eu peço que eles saiam dali e venham falar comigo. Explico a eles, calma e firmemente, o problema. Eles entendem, pedem desculpas, dizem que acabaram de chegar de outro lugar, outro empreendimento, e estão tentando se estabelecer. (algo tinha acontecido antes com outra funcionária)

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Em frente à AEN? Na rua, várias pessoas circulam. Amigos meus estão por ali. Há uma casa que é um clube de aeromodelismo, mas está fechado. Queremos entrar, ou pelo menos eu quero. Um carro passa tocando música alta, isso chama minha atenção (não lembro se pro bem ou pro mal). Finalmente, um sr. chega com um helicóptero em miniatura, que parece ser bem caro, e eu penso que seria um grande estrago se algo acontecesse com ele. E acontece: eu pego o controle, mesmo estando fora da casa, e ele decola. Mas explode logo em seguida. Acho que aqui entra a questão do fogo, acho que o fogo da explosão queima os fios de alta tensão, fico com medo de me machucar.


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Uma festa. Muitas pessoas, muitas conversas. Um desconhecido (que no sonho é conhecido) me liga de seu celular, mesmo estando razoavelmente perto de mim, e pede pra ir até a ilha comigo, perguntando se eu me importo de ir de mãos dadas. Respondo que acho que não tem problema. Eu, Sil e Maria olhamos pra ilha, do alto. Ela parece não ter muitos pontos de acesso, rocha por todos os lados, mas em seu "miolo" há muito verde e um lago escuro. Eu acho tudo muito lindo, mas as duas desdenham, dizendo que o lago é imundo.
Vou pra lá com o tal desconhecido-conhecido, creio. Alguém quer tentar me impedir, mas meu campo de visão vai mudando, como uma panorâmica lenta, e finalmente vejo que a ilha não é bem uma ilha, pois há acesso até mesmo por terra. Logo, estamos eu e meus pais indo de carro, e procuramos um local de estacionamento. Os carros estõ dispersos, há uma vaga com uma espécie de recipiente de plástico preto. Um homem, sentado à frente do objeto, nem liga pra nós. Estacionamos em cima do objeto, o homem vem reclamar que quebramos. Reclamamos nós que ele não deveria tratar fregueses daquela forma, e vamos embora. Na saída, há uma guarita e querem nos cobrar o estacionamento. Reclamamos muito, eu olho uma placa com a tabela e digo que não é bem assim.

A parte sensual-erótica fica pra depois... e a do fim da festa (que pode não ser a mesma também). E a bizarrice no shopping, que envolve gente do Orkut...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Tsc...

Rá, hoje você tentou me azucrinar até nos sonhos, dançando em volta de uma fogueira e conversando com algumas pessoas, mas eu só olhei de soslaio. A minha atenção estava voltada pra conversa com um professor, creio. E depois, pra confirmar a sua provocação e o meu descaso, desconversei, fingi que não vi (e mal vi mesmo), não dei trela!


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O que tem a ver com o quê? O que é chegar à casa da minha prima e ela parecer uma espécie de loja decadente, feia, com um balcão que possui um quadrado de madeira no meio, todo estropiado?
Acho que tem coisas que nem Freud explica...

sábado, 1 de março de 2008

Rapidim

Eu e minha vó, na casa dela. Eu vendo contas, milhares de coisinhas de fazer colar ou costurar, no armário dela...
Em outra parte, eu num computador ouvindo música, e uns caras acabam tomando meu lugar pra jogar, algo assim. Um deles ficou mudando de posição na cama em frente ao computador, me chamando pra estar ali com ele, e eu me senti envaidecida mas recusei.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pesadelando

Eu, no meu quarto, ouço barulhos cadenciados, como alguém numa cadeira de balanço. Fico com medo e penso "eu vou olhar no corredor, e é melhor que haja alguém nesta cadeira". Abro a porta, e está lá, a cadeira se movendo sozinha.
O curioso é que quando fico com medo, geralmente mesmo nos sonhos, fico paralizada. Mas neste, não: saio correndo pelo corredor mesmo, passo pela cadeira já gritando "mãeeeeeeee", e assim acordo, falando "mãe", com medo, mas paralizada.

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A outra parte envolve uma criança cujos pais não querem tomar conta em pleno Natal/Ano novo; Halle Berry (que vira mãe da criança) e eu; o box do banheiro dos meus pais com um edredon e os dois gatos pretos (eu morrendo de medo que eles brigassem); andar de carro e ver um acidente, uma bicicleta caída na estrada e, de relance, o cadáver (mas viro rápido o rosto), todos dentro do carro ficam consternados; reveillon na casa de S com toda família lá, uma casa no alto, com ladeira e vista pra lagoa de Piratininga. No fim, alguém me dá uma carona e desce velozmente, mesmo eu avisando que sinto muito medo. Como se quisesse dizer "que bobagem, olha como é legal".
Sentimento: a velha frustração, o inacabado.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Eh, mais um. Que faz todo sentido, já que eu comecei a ler e dormi.

Estávamos preparando o trabalho final do semestre, que era em grupo. Isabela estava no meu. Era uma tarde ensolarada, acho que prazo final pra entrega, e corríamos contra o tempo preparando algo meio "artístico". Acho que a todo momento eu mudava de idéia, achava melhor fazermos isto ou aquilo. Lembro de um momento em que vi uma cena linda de um campo verde com alguns elementos vermelhos, e pedi a câmera do Alex emprestada, pois a foto seria parte ou o trabalho mesmo (com alguma justificativa meio tosca, que não lembro).
Lembro de ter pensado ou sentido que mais uma vez ia fazer um trabalho "nas coxas", mas eu estava empolgada.

De mim para comigo mesma.

Nota mental: achar o poema do Kokoschka.

Hoje: fragmentos esparsos (como quase sempre). Eu, meu pai e H (dirigindo) pela ponte, indo pro Rio. Ele estava um pouco bêbado. Na altura do Aterro, as pessoas atravessavam a rua cheias de medo, porque os carros iam absurdamente velozes. Eram muitas pessoas querendo atravessar, muitas em idade escolar. H desviava delas, com dificuldade, e eu pensava que algumas das que tinham ficado pra trás já deviam ter sido atropeladas, dada a fúria dos carros e a forma como elas se arriscavam.
Antes, ou depois, várias pessoas no Campo de São Bento. Era de dia, luz matinal, e a mulher de H estava lá. Não lembro exatamente dos outros presentes.
Por fim, eu brincando com o Costelinha e pensando seriamente sobre o momento em que ele morrer, imaginei (vi) seu corpo sendo enterrado, ou pronto pra isso.
Sentimentos: uma certa leveza e bem-estar, talvez, na parte do Campo. Mas angústia e tristeza nas outras.