sexta-feira, 28 de março de 2008

As casas, a história e o mar.

Por onde começa? Este sempre é o problema de lembrar dos sonhos. Começa, então, na casa da Claudia. Ela quer me fazer uma surpresa; chego à sala do computador e ela não me deixa ir adiante, há uma porta que fecha o contato com o resto da casa. É uma surpresa, mas ela sai da casa e eu resolvo ir adiante, abro a porta e vou entrando, já gritando "que merda é essa?", quando vejo algumas freiras que me pedem silêncio, "pra não falar palavrão". Tomo um susto, e observo que elas estão num guichê, e que toda a sala mudou de piso e teto, e agora há vários computadores e adolescentes neles, como uma Lan House. Procuro um pra mim. Nisso, mais ao fundo, avisto minha tia e o pessoal do grupo de história dela. Todos comentam como a ajuda da Claudia foi proviencial, porque seriam despejados da UFF e, no último momento, a Claudia ofereceu sua casa pra que eles se instalassem e se reuníssem. "É Claudia Fulana (não lembro o sobrenome que minha tia menciona), a sua amiga? Nossa, ela nos ajudou demais!".
Saio dali feliz, lembro que minha tia já conhecia a localização da casa dela e espero que tudo dê certo, que eles possam mesmo ficar ali sem problemas "estruturais".

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Meu irmão está chegando, vem de navio. O comandante liga pro celular de um dos meus pais pra dizer que já estão na Baía de Guanabara. Vamos eu, minha vó e mais alguém pro Gragoatá, é um dia de sol e há vento, passamos pela sombra, debaixo do prédio, e chegamos mais perto da beirada. A vista é um misto de Gragoatá com Boa Viagem com Icaraí. Minha vó reclama da demora, há vários navios no mar e eu digo que deve haver um "engarrafamento", mas até a mim isto soa absurdo. Há um navio encalhado perto de uma pedra. Há um navio-ônibus-escola.
De repente estamos em Friburgo, minha vó e eu olhamos pela janela e ela diz "Olha ali a Bia!", mas é a Bia amiga da minha mãe (alô Senai!), que está sentada e também espera por meu irmão.

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Saio de casa porque tenho aula. No meio do caminho, por algum motivo, tenho de voltar. Por algum outro motivo, imagino que meu irmão poderia implicar com isto, então já tenho a desculpa pronta: "mas eu tinha aula". Voltando pra casa, há um grande ovo da páscoa em cima da mesa da sala de jantar, da Lacta. Penso que não só o conteúdo dele importa, comer o ovo também é gostoso. Depois, na estrada velha, estamos eu e meu pai tentando descobrir qual ônibus vai a determinado lugar (alô Sil! Alô Meu Tio Matou um Cara!), até que entramos num e logo queremos descer (alô Alex!), mas um cara vestido de milico fica puxando papo, se apresenta a mim e tal, ele fala de uma forma meio babaca, meio sem nexo, e nós tentamos acabar logo com a conversa.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Eu, hein.

Não entendo e nem tenho muito saco pra entender essas coisas-de-blog. Só sei que havia um post aqui do dia 25, que sumiu. Ele aparecia nas "configurações internas", mas não no blog!

Enfim, aqui vai de novo:

Resumo:
Diogo Mainardi, PUC, insólitas sessões de análise, gatos castrados e falantes e bebês, mãe bebendo licor ou whisky "Jesuss" zoado num ônibus-fim-de-festa, topless sem querer, minha prima, americanos, namorado, americanos; ansiedade, culpa e satisfação, tudo ao mesmo tempo agora.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Valeu!

Depois de andar um tempo pelo shopping com Rômulo e me irritar, porque ele não sabia o caminho, se perdia etc, chego à Ponte Rio-Niterói a pé, com Igor e Kenny. Temos de atravessá-la toda, e eu estou morrendo de medo, mas ambos me tranquilizam. "Calma, estamos aqui contigo, não vai acontecer nada". É alto demais, eu tento não olhar pro marzão lá embaixo, tento não ver a balbúrdia de veículos que vêm e vão, resmungo, reclamo, rio nervosa. Mas eles vão comigo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Identidade, por favor.

Não, não fui a nenhum clube noturno. Fui ao shopping, que me rendeu um ciúme infundado (havia uma mulher dando em cima do meu namorado, e ela tinha um amigo gay de "arroz") e busca infrutífera por "durex português". Depois estava em Friburgo, e tive de lidar com uma mãe empata-foda. Gente me elogiando por gostar de Bowie, e eu "... mas eu nem conheço tanto assim!".
O ex-orientando da Hilda falando de sua tese de doutorado, e eu murchando.
Em Várzea das Moças, local ermo, medo, de repente estou numa viatura policial e ao meu lado, no banco, um homem negro, bastante tatuado, que eu me lembrava de ter matado uma jovem e grávida mãe de família. A policial no banco da frente ia dando altos esporros nele, que permanecia calado. E eu via a cena dele torturando a mulher, ela clamando pela vida, um horror.
Enfim, já no prédio em que mãe e vó moraram, no térreo, um reencontro com um conhecido, também negro, que me agarra e dá um beijo de supetão, mesmo eu estando perto do namorado.

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Chuva, torrentes de água. Inundação. Tsunami, talvez. Imagens de pessoas desesperadas, e um prédio ainda em construção, imenso, monstruoso, com umas curvas meio "a la" Niemeyer, implodindo... não resistiu à força das águas. Muito impactante.

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Cinema, enfim! Pessoas com quem eu convivia, e uma pessoa pentelha. Tento me esconder, e então o Marcos se oferece pra sentar em outro lugar comigo, mais à frente. Agradeço, e vamos os dois meio agachados, e tudo bem. (Não sei que filme ia passar! Infelizmente não consigo lembrar)

terça-feira, 11 de março de 2008

Ruim.

Chego à mesa de comida da sala de jantar e o prato vazio, à minha frente, começa a girar sozinho. Fujo correndo, assustada, creio que gritando e avisando à minha mãe do que está acontecendo. “Como posso ficar ali, há um prato girando sozinho!”...

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Barcas apostando corrida. Pulamos de uma pra outra. Há risco de afundarem? Somos avisados de que ela levará um dia ou mais para chegar a seu destino, mas quando minha mãe me diz que a distância que percorreremos é igual à Rio-Niterói, fico meio chateada/revoltada, acho ridículo. De fato, a lancha vai se aproximando de Niterói mesmo, e o nível do mar parece estar muito alto. Penso que há enchente na cidade. No caminho, o “palácio de cristal” está só com a ponta da torre pra fora (em plena Baía de Guanabara), e isto comprova minha tese sobre a cheia.
Tentando entrar na Scaffo sem pagar, chegamos até um determinado ponto e um garçom nos pergunta sobre o que queremos etc. Sentamos, pensamos a respeito do almoço, e tenho uma idéia para o “trambique”: ligo pra uma amiga, que é sócia do clube, e digo a ela exatamente onde estamos, para que ela venha nos encontrar e nos ponha pra dentro.
Depois, em Friburgo, há uma homenagem ao meu tio, muita gente aplaude. Penso que a cerimônia vai ser longa, e que ele merece tudo aquilo, e me levanto pra dar uma volta. Vejo que mais e mais pessoas chegam enquanto ando nas imediações da piscina, vou em direção ao mato, e acordo assustada, ansiosa, coração palpitando.

domingo, 9 de março de 2008

Avant-la-lettre

Praia mansa. Grande. Sol de outono, brisa, sorrisos. O mar está claro, as pessoas não são muitas, e a expectativa é boa. A gente faz um comentário besta qualquer sobre a aula de fulano, e todos riem. E tudo isso é suficiente...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Provisório

Vendiam sorvetes no supermercado, o tosco. Fui lá comprar um de chocolate, e eis que o menino, ao me entregar, vê que o sorvete está derretendo pelas bordas do potinho e dá aquela bruta lambida. Eu, indignada, reclamo de forma atroz. Os pais do garoto, donos do "pequeno estabelecimento", discutem comigo de forma calorosa, até que eu peço que eles saiam dali e venham falar comigo. Explico a eles, calma e firmemente, o problema. Eles entendem, pedem desculpas, dizem que acabaram de chegar de outro lugar, outro empreendimento, e estão tentando se estabelecer. (algo tinha acontecido antes com outra funcionária)

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Em frente à AEN? Na rua, várias pessoas circulam. Amigos meus estão por ali. Há uma casa que é um clube de aeromodelismo, mas está fechado. Queremos entrar, ou pelo menos eu quero. Um carro passa tocando música alta, isso chama minha atenção (não lembro se pro bem ou pro mal). Finalmente, um sr. chega com um helicóptero em miniatura, que parece ser bem caro, e eu penso que seria um grande estrago se algo acontecesse com ele. E acontece: eu pego o controle, mesmo estando fora da casa, e ele decola. Mas explode logo em seguida. Acho que aqui entra a questão do fogo, acho que o fogo da explosão queima os fios de alta tensão, fico com medo de me machucar.


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Uma festa. Muitas pessoas, muitas conversas. Um desconhecido (que no sonho é conhecido) me liga de seu celular, mesmo estando razoavelmente perto de mim, e pede pra ir até a ilha comigo, perguntando se eu me importo de ir de mãos dadas. Respondo que acho que não tem problema. Eu, Sil e Maria olhamos pra ilha, do alto. Ela parece não ter muitos pontos de acesso, rocha por todos os lados, mas em seu "miolo" há muito verde e um lago escuro. Eu acho tudo muito lindo, mas as duas desdenham, dizendo que o lago é imundo.
Vou pra lá com o tal desconhecido-conhecido, creio. Alguém quer tentar me impedir, mas meu campo de visão vai mudando, como uma panorâmica lenta, e finalmente vejo que a ilha não é bem uma ilha, pois há acesso até mesmo por terra. Logo, estamos eu e meus pais indo de carro, e procuramos um local de estacionamento. Os carros estõ dispersos, há uma vaga com uma espécie de recipiente de plástico preto. Um homem, sentado à frente do objeto, nem liga pra nós. Estacionamos em cima do objeto, o homem vem reclamar que quebramos. Reclamamos nós que ele não deveria tratar fregueses daquela forma, e vamos embora. Na saída, há uma guarita e querem nos cobrar o estacionamento. Reclamamos muito, eu olho uma placa com a tabela e digo que não é bem assim.

A parte sensual-erótica fica pra depois... e a do fim da festa (que pode não ser a mesma também). E a bizarrice no shopping, que envolve gente do Orkut...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Tsc...

Rá, hoje você tentou me azucrinar até nos sonhos, dançando em volta de uma fogueira e conversando com algumas pessoas, mas eu só olhei de soslaio. A minha atenção estava voltada pra conversa com um professor, creio. E depois, pra confirmar a sua provocação e o meu descaso, desconversei, fingi que não vi (e mal vi mesmo), não dei trela!


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O que tem a ver com o quê? O que é chegar à casa da minha prima e ela parecer uma espécie de loja decadente, feia, com um balcão que possui um quadrado de madeira no meio, todo estropiado?
Acho que tem coisas que nem Freud explica...

sábado, 1 de março de 2008

Rapidim

Eu e minha vó, na casa dela. Eu vendo contas, milhares de coisinhas de fazer colar ou costurar, no armário dela...
Em outra parte, eu num computador ouvindo música, e uns caras acabam tomando meu lugar pra jogar, algo assim. Um deles ficou mudando de posição na cama em frente ao computador, me chamando pra estar ali com ele, e eu me senti envaidecida mas recusei.