terça-feira, 11 de março de 2008

Ruim.

Chego à mesa de comida da sala de jantar e o prato vazio, à minha frente, começa a girar sozinho. Fujo correndo, assustada, creio que gritando e avisando à minha mãe do que está acontecendo. “Como posso ficar ali, há um prato girando sozinho!”...

xxx

Barcas apostando corrida. Pulamos de uma pra outra. Há risco de afundarem? Somos avisados de que ela levará um dia ou mais para chegar a seu destino, mas quando minha mãe me diz que a distância que percorreremos é igual à Rio-Niterói, fico meio chateada/revoltada, acho ridículo. De fato, a lancha vai se aproximando de Niterói mesmo, e o nível do mar parece estar muito alto. Penso que há enchente na cidade. No caminho, o “palácio de cristal” está só com a ponta da torre pra fora (em plena Baía de Guanabara), e isto comprova minha tese sobre a cheia.
Tentando entrar na Scaffo sem pagar, chegamos até um determinado ponto e um garçom nos pergunta sobre o que queremos etc. Sentamos, pensamos a respeito do almoço, e tenho uma idéia para o “trambique”: ligo pra uma amiga, que é sócia do clube, e digo a ela exatamente onde estamos, para que ela venha nos encontrar e nos ponha pra dentro.
Depois, em Friburgo, há uma homenagem ao meu tio, muita gente aplaude. Penso que a cerimônia vai ser longa, e que ele merece tudo aquilo, e me levanto pra dar uma volta. Vejo que mais e mais pessoas chegam enquanto ando nas imediações da piscina, vou em direção ao mato, e acordo assustada, ansiosa, coração palpitando.

Um comentário:

Victor disse...

o mais impressionante nos seres humanos é, certamente, sua capacidade de sonhar e oferecer uma realidade alternativa.

bisou. =*